O ano começou agitado, logo vieram os preparativos pra viagem. Em seguida, o intercâmbio de quase três meses e,na volta para a casa, em meados de abril, um trilhão de pendengas pra resolver.
A mala ficou sendo desfeita, gradativamente, por um mês.
Meu sobrinho nasceu, minha vó ficou doente, minha irmã colocou silicone. Minha família se desdobrou. Meu sobrinho cresceu, minha vó melhorou, minha irmã ficou peituda.
A faculdade já começara há quase um mês, e junto com ela, vinha várias faltas acumuladas e trabalhos pra fazer.
Voltei para o antigo estágio na Produtora e estava começando até a achar que minha vida estava tranquila,quando eu resolvi fazer um estágio de 30h semanais.
Comecei a trabalhar na Assessoria de comunicação de um instituto nacional. Um bom salário, uma ótima experiência e muita coisa pra fazer.
No princípio até achei que seria tranquilo, mas as tarefas foram chegando e junto com elas, responsabilidades cada vez maiores.
É muito difícil zelar pela imagem de uma grande empresa, ainda mais um orgão federal. Passei por situações que me fizeram ter vontade de desistir, e ainda me fazem, de vez em quando.
Também assumi mais responsabilidades no antigo estágio. Agora passei a compor o time de apresentadores do programa do qual antes eu só produzia. Mais compromissos, mais desgastes, mais realizações.
Aos trancos e barrancos fui conciliando tudo: de 8h às 12h produtora, de 12h às 18h assessoria e de 18h às 22h faculdade.
Horário de almoço? Não sei o que é isso.
Não tive tempo de voltar pro inglês, que eu tanto queria, e continuar fazendo minhas aulas de balé, a atividade que mais me dá prazer.
Engordei alguns quilos e mais alguns se acumularam sobre minhas costas pelo conhecimento e responsabilidade adquiridos.
As férias chegaram na faculdade, mas os estágios continuaram a todo vapor. Talvez até mais frenéticos.
Só agora, já me preparando pro início das aulas semana que vem, tive tempo de vir até aqui contar resumidamente o que tem acontecido na minha vida nesses últimos meses.
Parece que o tempo está voando, tão depressa que nem consigo me dar conta.