segunda-feira, 26 de março de 2012
I saw the wonders of London
Depois de conhecer a cidade luz, embarcamos no famoso Eurostar [sim, aquele trem que passa debaixo do Canal da Mancha] e chegamos a Londres.
Uma chuva torrencial nos pegou já na estação de trêm. As diferenças culturais se tornaram visíveis ao entrarmos em um taxi típicamente londrino, com o volante ao contrário do "normal". A primeira impressão é de um trânsito caótico, por ser tão diferente. É difícil acostumar a olhar para o outro lado ao atravessar a rua.As pessoas são muito cordiais, mas extremamente frias. Cada um vivendo a sua vida, e pronto. Por mais que eu goste da proximidade com que nós, brasileiros, lidamos com as pessoas, adimiro esse "gentleman way of life" do londrinos, cheios de respeito e cuidado.
Deixamos as malas no hotel e saímos para o reconhecimento de terreno. O primeiro passeio foi pelo Green Hill. Incrivelmente, o tempo abrira e o sol amarelado de fim de tarde dava àquela cidade um calor inesperado. A grande extensão de grama verde, esquilos por toda parte e a natureza em perfeito equilíbrio em meio àquela selva de pedra monárquica, conquistaram o meu coração.Por mais difícil de se acreditar, durante toda a nossa permanência em Londres, o clima se manteve assim, céu azul e nada de chuva.
No segundo dia na cidade, pegamos um metrô até a estação de Westminster. Conhecemos o Big Ben, Abadia de Westminster [aquela onde todas as meninas já sonharam entrar, vestidas de noivas, ao encontro de um príncipe], demos uma volta na London Eye [a maior, mesmo, roda gigante do mundo] e caminhamos pelo Garden Hill até o Palácio de Buckingham [aquele em que a família real mora]. Fomos também até a London Bridge e passamos pelas Torres de Londres.
O dia seguinte foi dedicado a conhecer personalidades e artistas de todo o mundo. Sim, Madame Tussaud. É muito a cara de turista fazer isso, eu sei, mas é imperdível. As estátuas de cera são muito reais.Outro passeio indispensável é pela noite londrina e seus Pubs. Eleger um deles, sentar, e apreciar o comportamento vibrante dessa cidade.
No dia seguinte, foi a vez de andar pelo centro no mundialmente famoso ônibus de dois andares e passar pelo Assembléia Nacional, Catedral de São Pedro [onde a Diana casou], Museu de Londres e a tão famosa Abbey Road [se faz fila para tirar foto atravessando a rua dos Beatles, uma graça]. Nos despedimos de Londres voltando ao Green Hill e dando uma volta em uma das bicicletas que podem ser alugadas em maquininhas espalhadas pela cidade.
No dia seguinte, um motorista chegou exatamente na hora marcada [assim como todos os outros londrinos, pontualíssimos] para nos levar ao aeroporto e embarcamos de volta à realidade.
Achei que uma cidade fria não pudesse conquistar meu coração, mas, ao contrário, senti em Londres um calor de metrópole, efervescente e sensata, monárquica e cosmopolita.
Mais fotos aqui.
domingo, 18 de março de 2012
Lições de moda em Paris
Indiscutivelmente, Paris é o berço da moda e da alta costura.
Pode-se falar que hoje a moda é democrática, efêmera e multicultural, mas se necessário fosse escolher um só lugar para ditar esse mercado, gritaríamos em uni coro: F-R-A-N-Ç-A!
Pessoas elegantes desfilando por to-dos os lados.
E,para nossa alegria [ai, foi mal!], estive em Paris exatamente no mesmo período em que ocorria a Semana de Moda.Câmeras fotográficas com as maiores lentes que se possa imaginar e as modelos mais altas e magras que eu já vi, passando apressadas pelas ruas para não perderem o próximo desfile. Infelizmente, por falta de tempo, e de convite, não assisti a nenhum lançamento de coleção, mas pude visitar alguns estandes muito interessantes com exposições e tal.
E as lojas? TENTAÇÃO pura entrar em qualquer uma delas.
Até mesmo a C&A lá é diferente, com uns modelos bacanas, ótima confecção e preços bem camaradas.
Sem contar a Galerie Lafayette, seis andares de pura perdição. Literalmente o CENTRO de consumo de Paris. Lá se encontra de tudo: os mais variados perfumes, bolsas, sapatos, vestidos de noiva, repetindo, vestidos de noiva, e roupas das mais variadas grifes, indo mais conceituados estilistas aos que estão se lançando no mercado agora, separadas por setores. Para se ter uma ideia, aconselho quem for, pegar um mapa [disponível em TODAS as línguas] no hall de entrada principal.Mas, independente da semana da moda ou lojas maravilhosas espalhadas pela cidade, o que se vê em todo lugar é ESTILO. Sim, aquela palavrinha mágica que todos falam, mas poucos realmente encontram. E é complicado até mesmo definí-la. Ainda mais quando tenta-se rotular essa palavra com conceitos como romântico, punk, e por aí vai.
Não. Ter estilo é não se prender às regras. É usar o que te faz bem, o que se tem vontade. Quanto mais as pessoas se soltam dessas preocupações como o que as pessoas vão achar ou se o que se veste está ou não na "moda", mais se faz Moda.
Pode-se falar que hoje a moda é democrática, efêmera e multicultural, mas se necessário fosse escolher um só lugar para ditar esse mercado, gritaríamos em uni coro: F-R-A-N-Ç-A!
Pessoas elegantes desfilando por to-dos os lados.
E,
E as lojas? TENTAÇÃO pura entrar em qualquer uma delas.
Até mesmo a C&A lá é diferente, com uns modelos bacanas, ótima confecção e preços bem camaradas.
Sem contar a Galerie Lafayette, seis andares de pura perdição. Literalmente o CENTRO de consumo de Paris. Lá se encontra de tudo: os mais variados perfumes, bolsas, sapatos, vestidos de noiva, repetindo, vestidos de noiva, e roupas das mais variadas grifes, indo mais conceituados estilistas aos que estão se lançando no mercado agora, separadas por setores. Para se ter uma ideia, aconselho quem for, pegar um mapa [disponível em TODAS as línguas] no hall de entrada principal.Mas, independente da semana da moda ou lojas maravilhosas espalhadas pela cidade, o que se vê em todo lugar é ESTILO. Sim, aquela palavrinha mágica que todos falam, mas poucos realmente encontram. E é complicado até mesmo definí-la. Ainda mais quando tenta-se rotular essa palavra com conceitos como romântico, punk, e por aí vai.
Não. Ter estilo é não se prender às regras. É usar o que te faz bem, o que se tem vontade. Quanto mais as pessoas se soltam dessas preocupações como o que as pessoas vão achar ou se o que se veste está ou não na "moda", mais se faz Moda.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Paris, je t'aime!
Quem nunca sonhou ver aquela torre de perto, sentir o clima daquela cidade, sentar num café e ouvir uma conversa em francês, mesmo sem entender uma palavra?
Esse sonho se tornou real pra mim, mais cedo do que imaginava.
Eis que, em menos de dois meses, um sonho antigo, combinado a uma mãe com espírito aventureiro e umas férias de 15 dias, nos fizeram embarcar para uma das cidades mais lindas do mundo.
E não é exagero. É linda mesmo. E exala cultura, luz e café.Foram apenas cinco dias e diversos pontos turísticos percorridos.
Ficamos em um hotel próximo à Torre Eiffel. O primeiro dia ficou por conta de conhecermos o mais famoso ponto turístico da França [quiçá do mundo]. Depois fomos caminhando até o Arco do Triunfo, onde pudemos assistir a troca da guarda [que acontece todo dia às 18h3O] e o ascender das luzes da cidade, e andamos pela frenética e linda Champs Elyssée, cheias de lojas luxuosíssimas e muita badalação.
No segundo dia acordamos cedinho, tomamos um típico petit dejeneur em uma Boulangerie [os hotéis não costumam incluir o café da manhã no preço da diária, assim você tem a deliciosa opção de entrar em uma padaria e tomar o desjejum como muitos parisienses fazem] e, após alguns croissants, nos dedicamos a andar, andar e andar [pra mim, a melhor forma de vivenciar o dia-a-dia e sentir o cheiro de uma cidade].
Passamos pelo Museu das Armas, a ponte Alexandre III, Grande e Pequeno Palácio e caminhamos novamente pela Champs Elyssée até chegarmos à Praça da Concórdia e, finalmente, o Museu de Louvre [dizem que para se conhecer todas as obras do museu ficando apenas 30 segundos em frente de cada uma delas, seriam necessários 8 meses. Preciso falar mais alguma coisa?]. Fomos também à linda Igreja de Madaleine e não posso deixar de citar o mais famoso[e caro?] café de Paris, o Café Angelina.
No terceiro dia pegamos um Batomuche [uma das diversas companhias de barco que levam turistas pelo Rio Sena] até a Notre Dame. Depois fomos ao centro Pompidou, uma construção moderna que abriga diversas obras e exposições contemporâneas [meu preferido]. Fomos ao suntuoso Pantheon e tiramos uma foto no Jardins de Luxemburgo [sim, tiramos uma foto, pra constar, já que estava chovendo e já não aguentávamos mais andar].
Vida de turista cansa...
No quarto dia nos arriscamos pelos metrôs da cidade. Mesmo não estando acostumadas à essa "tecnologia", andar de metrô por Paris é bem tranquilo. As estações são muito bem sinalizadas e as linhas todas interligadas. Você pode ir a qualquer lugar. E nós fomos à Sacre Coeur, igreja belíssima no alto do bairro Montmartre, que nos proporciona uma vista linda da cidade.
Depois passeamos [e nosassustamos divertimos com todos os cabarés e lojas de sex shop] espalhados pela rua do Moulin Rouge.Pegamos um metrô para conhecer a Ópera e passamos o resto da tarde fazendo compras olhando as maravilhosas lojas de tudo-que-se-possa-imaginar na Galeria Lafayette. O centro do consumo de Paris. No final da tarde, subimos ao terraço deste prédio para apreciar um lindo por do sol iluminando a cidade.No quinto e último dia, pegamos um trem até o Palácio de Verssailes. Museu muito bacana sobre a história do país e do mundo, obras e mobiliários dos reis e rainhas da França. De tão grandioso chega a ser inacreditável. Mas delícia mesmo é andar pelos lindos jardins. Gasta-se um dia lá.
Para nos despedirmos da cidade luz, aproveitamos o último fim de tarde para subirmos na Torre Eiffel e acompanhar o ascender de luzes da cidade. Uma paisagem e sensação que vão ficar pra sempre na lembrança.Parti amando Paris, amando os franceses [todos muito bem vestidos e civilizados] e o francês. Ao contrário do que escutei, não tive dificuldades em me virar lá, muitos deles foram super gentis. Tive ainda mais vontade de aprimorar a língua e voltar lá um dia, passar mais tempo, poder assimilar mais toda aquela cultura, assistir musicais, passear sem pressa por museus e galerias e sentir de novo aquele ar, que só Paris tem.
obs.:[Finalmente] Fiz um Flickr pra mim. Lá você confere mais [muitas] fotos!
Esse sonho se tornou real pra mim, mais cedo do que imaginava.
Eis que, em menos de dois meses, um sonho antigo, combinado a uma mãe com espírito aventureiro e umas férias de 15 dias, nos fizeram embarcar para uma das cidades mais lindas do mundo.
E não é exagero. É linda mesmo. E exala cultura, luz e café.Foram apenas cinco dias e diversos pontos turísticos percorridos.
Ficamos em um hotel próximo à Torre Eiffel. O primeiro dia ficou por conta de conhecermos o mais famoso ponto turístico da França [quiçá do mundo]. Depois fomos caminhando até o Arco do Triunfo, onde pudemos assistir a troca da guarda [que acontece todo dia às 18h3O] e o ascender das luzes da cidade, e andamos pela frenética e linda Champs Elyssée, cheias de lojas luxuosíssimas e muita badalação.
No segundo dia acordamos cedinho, tomamos um típico petit dejeneur em uma Boulangerie [os hotéis não costumam incluir o café da manhã no preço da diária, assim você tem a deliciosa opção de entrar em uma padaria e tomar o desjejum como muitos parisienses fazem] e, após alguns croissants, nos dedicamos a andar, andar e andar [pra mim, a melhor forma de vivenciar o dia-a-dia e sentir o cheiro de uma cidade].
Passamos pelo Museu das Armas, a ponte Alexandre III, Grande e Pequeno Palácio e caminhamos novamente pela Champs Elyssée até chegarmos à Praça da Concórdia e, finalmente, o Museu de Louvre [dizem que para se conhecer todas as obras do museu ficando apenas 30 segundos em frente de cada uma delas, seriam necessários 8 meses. Preciso falar mais alguma coisa?]. Fomos também à linda Igreja de Madaleine e não posso deixar de citar o mais famoso
No terceiro dia pegamos um Batomuche [uma das diversas companhias de barco que levam turistas pelo Rio Sena] até a Notre Dame. Depois fomos ao centro Pompidou, uma construção moderna que abriga diversas obras e exposições contemporâneas [meu preferido]. Fomos ao suntuoso Pantheon e tiramos uma foto no Jardins de Luxemburgo [sim, tiramos uma foto, pra constar, já que estava chovendo e já não aguentávamos mais andar].
Vida de turista cansa...
No quarto dia nos arriscamos pelos metrôs da cidade. Mesmo não estando acostumadas à essa "tecnologia", andar de metrô por Paris é bem tranquilo. As estações são muito bem sinalizadas e as linhas todas interligadas. Você pode ir a qualquer lugar. E nós fomos à Sacre Coeur, igreja belíssima no alto do bairro Montmartre, que nos proporciona uma vista linda da cidade.
Depois passeamos [e nos
Para nos despedirmos da cidade luz, aproveitamos o último fim de tarde para subirmos na Torre Eiffel e acompanhar o ascender de luzes da cidade. Uma paisagem e sensação que vão ficar pra sempre na lembrança.Parti amando Paris, amando os franceses [todos muito bem vestidos e civilizados] e o francês. Ao contrário do que escutei, não tive dificuldades em me virar lá, muitos deles foram super gentis. Tive ainda mais vontade de aprimorar a língua e voltar lá um dia, passar mais tempo, poder assimilar mais toda aquela cultura, assistir musicais, passear sem pressa por museus e galerias e sentir de novo aquele ar, que só Paris tem.
obs.:
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