Gente, essa coisa de relacionamento familiar é mto complicada.
Haja paciência pra aguentar.
Por mais que tenham laços sanguíneos, pais e filhos tem pensamentos, comportamentos e sonhos diferentes. Afinal, são pessoas diferentes.
Não é atoa que briguei com a minha mãe [ou melhor, ela brigou comigo - sem justa causa - o que é pior]. Isso mesmo, enquanto meu pai é o ser mais calmo do planeta [vide post anterior], minha mãe é um poço de stress, um vulcão prestes a entrar em erupção - basta dar uma cutucadinha.
Quem a conhece deve estar pensando "a D. Cida, aquela simpática e gentil?". Sim, essa mesmo. Que temperamento difícil. Ô meu Deus.
Minha mãe é uma pessoa incrível, mas assim como qualquer pessoa, tem seus defeitos, e é no convívio diário que eles ficam mais e mais evidentes.
Ela pode até parecer tranquila, mas quando alguém aborrece ela, é só chegar em casa... e ih, sai da frente. Aliás, ela não gosta muito de nada que seja diferente do que ela tem como certo.
Coisas de família.
Mas o fato é que as mães devem saber que seus filhos tem pensamentos diferentes dos seus, e que é legal dar conselhos, mas é péssimo dar ordens ou fazer ameaças. Se elas já foram filhas um dia, mais do que ninguém, deveriam saber disso.
Não vem com essa de que filhos devem ouvir calados pq isso já passou da época. Eles tem o direito sim de se defender [e por mais que seja duro, ofender -no bom sentido- se houver a necessidade de expor o seu ponto de vista].
Não adianta falar que não se deve discordar da mãe pq mãe tem sempre razão, e patati, patatá e que "qualquer outro relacionamento é passageiro, somente os pais são pra sempre" e coisa e tal pq isso pode ser até verdade, mas é evidente que qualquer outra coisa também pode ser eterna dependendo da intensidade [como já dizia o poeta].
E o principal, é que os pais devem saber que os filhos um dia tomam decisões diversas e seguem seu rumo. É fato.
Mas, claro, é fato também que amor de mãe e filho é infinito, e que pode haver brigas, brigas e mais brigas, mas no final eles continuam se amando.
Agora já to "de bem" com minha mãe de novo. A gente esquece as ofensas, releva tudo e volta ao normal. Afinal, é a vida. É coisa de pais e filhos.