Das cidades que me propus a visitar, a que menos me interessava era Florença. Na verdade, o motivo da sua escolha era simplesmente conhecer a cidade ao lado, Pisa. Mas essa foi uma cidade que muito me surpreendeu.
Chegamos à tarde, e ao pedirmos informação, um homem muito gentil nos levou até a porta de nosso hotel. Sentimos um choque grande, depois de sair de Veneza, sem carros e com poucas pessoas pela rua, Florença é um tanto quanto movimentada. Fomos dar uma volta pelo centro e a primeira coisa que vimos foi uma feira enorme. Fiquei louca! Todo mundo sabe da minha compulsão por compras! Mas minha irmã e minha mãe podaram minhas asinhas rapidinho, o que foi uma pena porque tinha muita coisa barata, principalmente sapatos.
A feira funciona a semana inteira durante o dia todo. O impressionante é a quantidade de brasileiros trabalhando lá. Parece que eles percebem de longe quem é do mesmo país que eles e saem gritando “ei! Boa tarde!”. E é muito legal conversar com eles, sempre dão dicas bacanas do que fazer, o melhor e mais barato lugar para comer e tal.
À noite, a cidade é linda, cheia de luzes, e os pontos turísticos iluminados ficam ainda mais bonitos.
No dia seguinte, acordamos cedo para conhecer tudo. Começamos pela Basílica de Santa Maria Novella, depois fomos à Ponte Vecchio, uma das mais famosas. Nela existe uma grade onde os casais colocam cadeados com seus nomes, como forma de selar a união. É muito interessante. Em seguida passamos pela Galleria degli Uffizi e pelo Palazzo Vecchio, onde várias esculturas famosas estão lá, como Davi de Michelangelo e Golias segurando a cabeça de
Passear em Florença é mais ou menos como percorrer um museu ao ar livre, com uma obra prima em cada esquina. Ela é considerada uma das cidades mais artísticas do mundo, sendo conhecida também como o berço da renascença.