segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Six years!

19 de outubro.
Seis anos de namoro.
Cara, é muito tempo, eu sei.
É muito tempo de alegrias, beijos, abraços e tristesas também.
Claro. Conviver com uma pessoa por tanto tempo é difícil sim, demais.
Com o passar do tempo, as dissavenças se tornam cada vez maiores, os objetivos mudam, as oportunidades também.
Você vê que para estar com aquela pessoa tem que abrir mão de muita coisa, desconsiderar outras e talvez até mudar coisas que nunca passaram pela sua cabeça.
Tem que aguentar todos os momentos de stress, e às vezes ficar cinco horas diretas escutando dessabafos. Tem que ser o braço forte, mesmo que talvez seja você quem esteja precisando de apoio.
Você tem que se doar.
Depois de tanto tempo, você se depara perguntando se a pessoa amada vai gostar disso ou daquilo e percebe que a opnião dela é importante mesmo nas coisas mais simples.
Você vê o quanto não teria graça todos os acontecimentos sem ela.
E isso que é o mais legal!
Saber que você tem uma pessoa em quem confiar, e que pode contar pra qualquer coisa.
Aquela pessoa que vai te atender mesmo de madrugada, e vai ir até você no primeiro "por favor".
Alguém com que você vai compartilhar seus objetivos, fazer planos e construir um futuro juntos.
Alguém que vai brigar com você, que muitas vezes vai te estressar, mas que, acima de tudo vai te amar e vai te fazer ver o quanto você é amada.
Aquela pessoa que vai perdoar os seus erros, rir dos seus micos e te achar linda mesmo depois de acordar.
Aquela pessoa que já virou parte de você, já viveu grandes momentos ao seu lado e viverá outros tantos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

12 de outubro

Queria não ter hora pra acordar.
Queria ter hora para ir dormir.
Queria não me preocupar com tantas coisas, além de se eu teria compania para brincar depois do jantar.
Queria receber muitos elogios.
E esquecer todos os puxões de orelha logo após ganhar um chocolate.
Queria não me preocupar com o futuro, a não ser pra saber se o parquinho estaria aberto no dia seguinte.
Queria amar todas as pessoas, sem saber quem elas realmente são.
Queria acreditar em contos de fadas e em todas as histórias que já ouvi.
Queria não saber que o tempo passa tão depressa e que há lugares muito distantes de se ir.
Queria voltar a ser criança, e continuar sendo, pra sempre.



Upload: Vovô Iran brincando com o cart do netinho Enzzo no dia das crianças.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O imperador romano

Fui assistir Calígula ontem, no Teatro Central.
Ótima direção, figurino, cenografia e elenco.
E claro, Thiago Lacerda arrasando!

Precisa dizer mais alguma coisa?

domingo, 10 de outubro de 2010

E viva a democracia.


No último domingo trabalhei como mesária.
Sim, EU, que cumpro todos os meus compromisos, fico de 8h às 22h todos os dias fora de casa estudando, só tenho o domingo pra ficar em casa e descançar e faço de tudo pra ser alguém na vida, fui OBRIGADA convocada para trabalhar na eleição.
Cara, pq eu?
Eu não pedi, eu não me inscrevi como voluntária e eu mal me interessava por política há 12 meses atrás.
Tive vontade de chorar quando aquela carta mal criada chegou lá em casa. E, de acordo com o artigo sei-lá-das-quantas, eu não podia deixar de ir. Então fui.
Mas juro que não tenho palavras pra descrever a experiência.
Fiquei com vergonha, muita, do meu país.
Era inacreditável a quantidade de pessoas que chegavam na sala de votação sem ao menos saber em que/quem estavam votando.
A maioria começava a digitar os números e desistia no meio, pq NÃO SABIAM LER e, com isso, se confundiam e não terminavam o que estavam fazendo.
Outros, pediam informações na hora. E as informações eram do tipo: "EM QUANTAS PESSOAS TEM QUE VOTAR MESMO?"
Mas existiam coisas ainda piores, do tipo: "QUAL É MESMO O NÚMERO DAQUELA CANDIDATA MAGRINHA?"
E ainda tinham aqueles velhinhos [antecipo de uma vez que adoro velhinhos] que, exercendo seus papeis de cidadãos, ficavam mais de TRINTA minutos em frente a urna, tentando decifrar as letrinhas que apareciam na tela, emquanto todos aqueles jóvens revoltadinhos, que acham que não votar em candidato nenhum é votar em BRANCO, ficavam na fila reclamando que as mesárias estavam atrasando eles para irem ao clube "pegar as minas".

Brasil, um país de todos.
E viva a democracia!
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